24.2.10

Cap. II - Os mistérios locais

DESBRAVANDO O TERRITÓRIO
Bom, lá vamos nós de novo. O segundo dia em Jeri começou com uma surpresa: depois da bebedeira da noite anterior.... cadê a ressaca? A minha nem apareceu. Gente, o lugar é tão mágico que cura até ressaca forte! Meu elixir foi uma doce e gelada água de côco no café da manhã, num deck lindo com vista pro mar. Só isso já cura tudo. O passo a seguir era desbravar os mistérios do local (eu queria mesmo era desbravar os mistérios dos LOCAIS...). Fomos para a beira do mar e o que encontramos foi uma praia com muito restos de algas, um dia meio cinzento. Mas como podemos comprovar na nossa estada lá, o tempo muda em questão de minutos. Cai uma chuva e segundos depois salta um sol profi, calorzinho coisa e tal. Então cada dia era uma surpresa, e posso dizer que todas foram maravilhosas!!!
Fomos conhecer a praia da Malhada, um cantinho de mar em que a beira da praia é formada praticamente por rochas e conchas. Uma coisa linda demais (catei várias conchas e pedrinhas que trouxe para juntar à minha coleção). Foi lá que tomei o primeiro banho de mar, lavei a alma num mar quente, gostoso, envolvente. Coisa de lembrar pra sempre. Passamos o dia dando uns rolês, tomando umas geladinhas (pra não perder o costume) e nos banhando no mais radiante sol do mundo (menos a Preta que usava burka pra manter a brancura angelical). Eu mesma queria era ficar negona, pra tentar me misturar aos nativos... Doce sonho, minha pinta de gringa é mais forte que meu próprio eu brasileiro afro-descendente.
Bem, posso dizer que meu objetivo pode ser considerado como cumprido, pois meu bronze ficou caprichado, em compensação não ganhei picada nem de mosquito. Mas a vida é assim mesmo né? Não se pode ter tudo!

NÓS X MOSCAS -  A RIQUEZA DA GASTRONOMIA LOCAL
Voltando à diversão: foi uma semana de extravagâncias gastronômicas e etílicas! Comemos muito bem em todos os lugares, pena que só ofereciam peixe, camarão e lagosta. Gente, cadê o caldinho de polvo, sururu? Cadê a caldeirada de frutos do mar? Cadê a moqueca, meu rei? Pra mim, que aguardava um menu mais selvagem (em todos os sentidos), achei a gastronomia um tanto convencional. Saborosa, bem preparada, mas nada fora do comum. Claro que sempre tem um detalhezinho né? No caso das refeições eram as moscas, elas praticamente comiam junto com a gente. Nunca vi tanta mosca junta, meio nojento, mas abstrai na boa. Se não pode vencê-las.... Neste caso a gente tinha que comer mais rápido que elas.
Na rua principal de noite se enfileiravam várias barraquinhas de drinks com caipiroskas de tudo quanto é coisa e bebidinhas que só pelo nome já dava medo: capeta (não tive coragem, sou cagona mesmo) e xoxota (juro! a Preta tava doidia pra tomar a xoxota, mas não foi em frente, cagona 2). A gringalhada tava sempre com um copinho desses pra lá e cá atrás das meninas brasileiras facilmente seduzívei$ (se é que você me entende). Descobrimos nestes dias que a gastronomia de Jeri é mesmo internacional, tá cheio de gringo que se mudou pra lá para abrir negócio: restaurantes e pousadas. Esses caras sabem mesmo das coisas!

Em breve capítulo 3: No meio do Nada - Tatajuba é logo ali


5 comentários:

Unknown disse...

Pelo que tenho lido e visto
até agora,podes crer,sou mais
Imbassaí.

Unknown disse...

Pelo que tenho lido e visto
até agora,podes crer,sou mais
Imbassaí.

Lula disse...

Bah guria, que coisa boa. Esta foi só a primeira passada no blog. Muitas risadas ! Me diverti muito ! Bjos. Luís Fernando.

Chris - da Chria disse...

Querida!
Muito legal! Adorei estar aqui...
bjos e ótima semana
Chris da Chria
www.sweetblogchria.com.br

Christina Frenzel disse...

Meu Deoooooooooooooz, você não tomou um capeta??? É BOM DEMAIS!!! Rsss

Estou adorando o relato!

Beijos